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  • Foto do escritorAgência Brasil

Bloqueio da fronteira entre Brasil e Bolívia provoca desabastecimento

Beatriz Albuquerque - repórter da Rádio Nacional


A fronteira entre Corumbá, em Mato Grosso do Sul, e Puerto Quijarro, na Bolívia, está fechada há 19 dias. Os bloqueios estão sendo feitos pelos bolivianos, que estão em greve desde o dia 22 de outubro. O ato é para que o governo de Luis Arce antecipe o Censo Demográfico para junho de 2023. Nenhum veículo, incluindo carros de passeio, pode entrar ou sair da Bolívia por esse acesso, onda há montes de terras, pedaços de paus, cavaletes, tambores e bandeiras de Santa Cruz, Bolívia e Puerto Quijarro.


Lourival Vieira Costa Junior, presidente do Setlog Pantanal, explicou que 1,2 mil cargas estão paradas por conta desse bloqueio. Ele destaca haver desabastecimento em cidades da Bolívia e que as consequências também são sentidas no Brasil.

Já o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Corumbá, Cássio Costa Marques, explicou que esse fechamento reduziu em 40% as vendas do comércio local, prejudicando a economia já comprometida pela pandemia. Ele acrescentou que o governo brasileiro pouco pode fazer, a não ser acompanhar as negociações na Bolívia. A empresa Setlog estima que o prejuízo por carga é, em média, de US$ 5 mil por dia. Considerando, pelo menos, mil cargas paradas, o impacto financeiro ultrapassa os R$ 25 milhões por dia.



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