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  • Foto do escritorAgência Brasil

MJSP amplia Guardiões das Fronteiras com atuação na costa marítima

Na quinta-feira (10/11), no estado do Paraná, teve início a Operação Albatroz, do programa Guardiões das Fronteiras, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo é combater a entrada e, principalmente, a saída irregular de produtos lícitos e ilícitos do país por meio da costa marítima brasileira.

Semelhante à Operação Hórus - que acontece de forma permanente desde 2019, com a presença de policiais ao longo dos 16,8 mil km de fronteira terrestre do lado brasileiro -, a Operação Albatroz também tem o intuito na atuação integrada de instituições federais e forças policiais para o enfrentamento às organizações criminosas.


Atuação integrada

A Operação Albatroz também busca investigar e desarticular organizações criminosas que atuam nos portos, terminais e vias navegáveis, bem como em suas rotas de acesso, áreas de interesse ou influenciadas pelos portos de Paranaguá e Antonina, no caso do Paraná. Assim como a Operação Hórus, o objetivo é expandir a atuação para outros estados usados como “corredor” do crime. O trabalho já começou no Rio Grande do Norte.

Sob a coordenação da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Albatroz conta com a atuação integrada da Polícia Federal, da Secretaria Especial da Receita Federal, da polícias Militar (PM) e Civil (PC) do Paraná, da Guarda Portuária, da Marinha do Brasil, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Infraestrutura e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Cada instituição atua dentro de sua área de competência para fomentar e alimentar as investigações.



Hórus

Desde o início da Operação Hórus, em maio de 2019, até outubro deste ano, foram apreendidas 1,8 mil toneladas de drogas, com prejuízo estimado em R$ 7,4 bilhões ao crime organizado nas fronteiras brasileiras, incluindo a apreensão de produtos de contrabando e descaminho.


Combate ao crime

Além da Hórus e Albatroz, que são permanentes, o programa Guardiões das Fronteiras também realiza outras operações de combate ao crime organizado, de forma sazonal. É o caso da Operação Cratos ocorrida em julho na fronteira com o Paraguai e que retirou de circulação mais de 33 toneladas de maconha. O trabalho também resultou na prisão de 633 pessoas e prejuízo estimado em mais de R$ 107 milhões aos criminosos.

O programa também serve de apoio em outras ações integradas do Ministério da Justiça como na Operação Controle Brasil, deflagrada para impedir a entrada irregular de cigarros, bebidas e insumos agrícolas nas fronteiras do país.


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